Oi pessoal obrigado pela visita ao meu blog, tem pouquinha coisa, porém espero que ajude. Não esqueçam de postar um comentário, pois ele será muito importante para o nosso crescimento. No lado esquerdo tem dicas de sites e atividades, é só clicar nas opções: artes, parlendas e etc. No final, também do lado esquerdo, tem a indicação de vários blogs com dicas super legais (é só clicar), vale a pena conferir.

Romero Brito

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

EDUCADORES DIVIDEM-SE EM "APOCALÍPTICOS" E "INTEGRADOS"

“Uma escola que não ensina como assistir à televisão é uma escola que não educa”, afirma o pedagogo espanhol Joan Ferrés. Autor de livros como Televisão e Educação, Televisão Subliminar e Vídeo e Educação, ele observa que a tendência no meio escolar é a de adotar atitudes unilaterais diante do fenômeno da televisão.
“Conforme a conhecida dicotomia de Umberto Eco (intelectual italiano, autor de ensaios e romances), seria possível falar de apocalípticos e integrados”, afirma Ferrés. “Talvez na escola o predomínio seja dos primeiros. Segundo esses catastrofistas, a televisão provoca todo tipo de males físicos e psíquicos: problemas de visão, passividade, consumismo, alienação, trivialidade.”
No extremo oposto, nota Ferrés, aparecem as posturas integradas, “segundo as quais a televisão deve ser considerada como uma oportunidade para a democratização do conhecimento e da cultura, para a ampliação dos sentidos, para a po-tenciação da aprendizagem. A televisão representa a cultura da opulência e da diversidade, a cultura da liberdade, das opções múltiplas”. Ferrés lembra que, também segundo Umberto Eco, as atitudes extremistas acabam confluindo, levando a resultados semelhantes. “A atitude mais adequada é a aceitação crítica, o equilíbrio entre o otimismo ingênuo e o catastrofismo estéril, um equilíbrio que assuma a ambivalência do meio, as suas possibilidades e limitações, as suas contradições internas.”
Para o professor Clóvis de Barros Filho, autor do livro Ética na Co-municação, “a televisão é o principal manancial de referenciais cognitivos dos alunos, e muitos professores têm um preconceito tão grande que se tornam incapazes de sequer reconhecer esses mananciais”. Clóvis coordena estudantes de duas universidades de São Paulo que pesquisam a influência de fatores sócio-econômicos na percepção e discussão de temas apresentados pelas telenovelas sobre alunos de 8a série.
O grupo de pesquisadores vai até a sala de aula, em escolas de bairros classe A e E, exibe um trecho da telenovela Torre de Babel e, em seguida, incentiva os alunos a debater o que viram. As discussões costumam ser muito ricas. “A escola deve preparar para os meios de comunicação de massa, e não condená-los. Os alunos vão passar a vida inteira assistindo à TV, e muitas vezes não se gasta um segundo para ensiná-los a ver tanto o Jornal Nacional quanto Os Cavaleiros do Zodíaco, afirma Clóvis.
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/indice_anteriores_2008.shtml - Matéria divulgada Dezembro de 98.

PESSOAL, PELO AMOR DE DEUS ESSE TEXTO NÃO É MEU, EU PENSEI QUE O NOME DO AUTOR ESTAVA NO TEXTO. EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO O NOME DO AUTOR, NÃO ESTOU ENCONTRANDO AS EDIÇÕES ANTERIORES NO SITE DA NOVA ESCOLA. VOLTO A REPETIR NÃO É MEU.

O COMPUTADOR VAI SUBSTITUIR O PROFESSOR?

Andrea Cecilia Ramal
Referência:In: Revista Aulas e Cursos (UOL), em http://www.uol.com.br/aulasecursos, março
de 2000.
O diálogo que vou propor nesta coluna é sobre a escola. Acho que precisamosconversar sobre isso. A Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança.
Precisamos conversar principalmente porque a existência dessa grande rede nos faz pensar na escola que temos: ainda tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno. Ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.
Precisamos conversar sobre nossos sonhos para a escola. Pois, se vocês não sabem, há séculos nós, pedagogos, acumulamos sonhos sobre a sala de aula. Ivan Illich sonhava com uma educação que não fosse limitada às instituições, que formalizam tudo. Jean-Jacques Rousseau pensava numa escola que não corrompesse o homem, deixando simplesmente vir à tona o que temos de melhor. Jean Piaget queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que não tivéssemos que aprender aos saltos, ou decorar o que não entendemos... Freinet sonhava com uma escola que permitisse o prazer, a aprendizagem agradável e divertida. Paulo Freire sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse valorizado, onde a relação vivida nas aulas fosse o ponto de partida para uma grande transformação do mundo. Goleman escreve sobre uma escola que permita desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, a música, as coisas que, enfim, nos fazem mais humanos...
Mas não soubemos concretizar muitos desses sonhos. Talvez ainda não tivemos tempo, porque era preciso primeiro preparar aulas, corrigir provas, anotar no quadro e nos cadernos tantas e tantas explicações...
De repente a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. A presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do que decorre: será que o professor vai ser substituído pelo computador?
E sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida...
Explico: é que o pior de nós vai ser substituído.
A nossa pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da escola, esse vamos deixar para o computador. Ele saberá transformar nossas exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber.
Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte. Aquela para a qual não nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimentos. Vamos receber de herança os sonhos de todas as outras gerações, redimi-las realizando tudo o que não puderam conhecer.
Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz. Feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula. Onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura.
Então será preciso que cada mestre se despeça da figura de professor transmissor de conteúdos que há em si mesmo, e que os alunos abandonem seu papel de receptores passivos. Isso é o pior de todos nós, não nos daremos mais a conhecer assim.
Vamos tentar construir juntos algo novo. É claro que nós, professores, vamos precisar de ajuda: os alunos saberão nos dizer como fazer. Será que eles aceitam ser nossos mestres? Acho que sim, é só por este próximo milênio. Nessa nova sala de aula, na verdade todos serão mestres.
E, curiosamente, a gente vai aprender como nunca.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

JOGO DOS RÓTULOS
Um é exibido, outro é engraçado. Será mesmo possível
classificar os colegas assim?
IDADE A partir de 7 anos.
O QUE DESENVOLVE Trabalho em grupo.
MATERIAL Rótulos (feitos pelo professor) e fita adesiva.
ORGANIZAÇÃO As crianças andam livremente pela classe.
COMO BRINCAR Os alunos se organizam em roda e fecham os olhos. Enquanto isso, você fixa
um rótulo na testa de cada um (Sou surdo. Grite! / Sou engraçado. Sorria. / Sou indeciso.
Diga-me o que fazer. / Sou poderoso. Respeite-me. / Sei tudo. Pergunte-me. / Sou antipático.
Evite-me.). Ao seu sinal, eles abrem os olhos e começam a andar pela sala. Quando encontram
um colega, lêem (mas não dizem) o que está escrito em sua testa e agem de acordo com as
instruções. Por exemplo, se a criança lê “Sou prepotente. Tenha medo!”, ela deve expressar
receio e fugir desse colega. Depois de um tempo, quando todos olharam os rótulos dos colegas,
formam uma nova roda. Pergunte se cada aluno descobriu o que estava escrito em sua testa.
Em seguida, eles conferem se acertaram. Incentive cada um a contar como se sentiu e, depois,
peça às crianças para comparar a experiência que viveram com situações reais. Pergunte se
elas costumam “rotular” os colegas ou acham que são rotuladas.
FORMANDO GRUPOS
Um detalhe vai determinar quem faz parte da equipe
IDADE A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE Agilidade de movimentos, atenção, concentração e socialização.
ORGANIZAÇÃO Livre.
COMO BRINCAR Os alunos devem formar grupos de acordo com uma regra que você estabelece. Você diz: “Atenção, quero um grupo com todos que estão de bermuda” ou “Uma
equipe com quem tem cabelo curto e outra com quem tem cabelo comprido”.
E as crianças correm para se reunir. A atividade pode ser incrementada se cada grupo receber uma tarefa. Por exemplo: “Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a minha mesa uma agenda de telefones”. Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse.
URSINHO
O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o colega
IDADE A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE Socialização e afeto.
MATERIAL Um ursinho de pelúcia.
ORGANIZAÇÃO Professor e alunos ficam em pé, em círculo.
COMO BRINCAR O ursinho passa de mão em mão. Cada criança deve fazer alguma coisa com
ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir. Assim que todos
terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o ursinho com o colega da
direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula fazer o mesmo com o amigo.
DANÇA DO JORNAL
Dois pra lá, dois pra cá... A meninada dança cuidando para não rasgar o jornal
IDADE A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE Socialização, expressão corporal e percepção de espaço.
MATERIAL Jornal, aparelho de som, CDs ou fitas cassete com músicas de diferentes ritmos.
ORGANIZAÇÃO Em duplas.
COMO BRINCAR Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão. Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a dançar. Não vale sair
de cima do papel nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da brincadeira. Vence quem cumprir
o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar por timidez, convide-as para serem juízes
com você e observar se os colegas não infringem as regras. Uma maneira de incrementar
a atividade é variar os ritmos musicais tocando músicas mais lentas e outras mais agitadas.

A VISÃO DOS DEDOS

Nos últimos anos, nota-se uma crescente preocupação com o hábito da leitura entre crianças e jovens estudantes. Há muito tenho lido reportagens e notícias que abordam esse tema de forma bastante comprometida com o público jovem e essa nova perspectiva para a educação.No entanto, o que me chama muito a atenção não são as constantes e necessárias implementações para a democratização da leitura, mas, sim, o desconhecimento sobre como ocorre o acesso à palavra escrita por um mercado consumidor, que por ser a minoria, fica às margens dessa nova realidade. Trata-se de um público leitor: os estudantes que, além de ler, tocam as palavras e podem sentí-las com as pontas dos dedos, viajam nesse mundo de sensações e imaginações.No último ano, porém, tive uma experiência que me trouxe muitas descobertas, dentre elas a que julgo de grande importância: a busca dos profissionais da educação pela capacitação em “grafia Braille”. Durante a formação de duas turmas de professores, verificou-se que o desconhecimento dessa forma pouco comum de "enxergar" as palavras, vem dando lugar ao enorme interesse e, acima de tudo, ao cuidado de encarar essa capacitação não apenas como complementação de um currículo, mas para multiplicar e compartilhar tais aprendizados em seu círculo de convívio.Essa é uma das maneiras positivas de valorizar o público deficiente visual como membros de um grupo social, respeitando a diversidade como um aspecto da própria condição humana e buscar a consciência, levando até os superiores a necessidade de encará-los como pertencentes ao mercado consumidor, afinal, é a demanda que fará a diferença e colocará no mercado o material de que precisam.Você provavelmente já ouviu falar em Sistema Braille, um Sistema de leitura tátil e escrita em relevo que leva o nome de seu inventor: Louis Braille. Ele nasceu na França (1809-1852) e perdeu sua visão aos 3 anos acidentalmente. Criou este método ainda jovem, porém, o reconhecimento e a adoção do código oficial só foi possível após sua morte. Expandiu-se lentamente pelo mundo, sendo o Brasil o 1º país da América Latina a trazer a escrita em relevo para a libertação educacional e cultural dos deficientes visuais.Você já deve ter encontrado algum deficiente visual alisando ou tocando alguma página e ter ficado horas observando para descobrir qual seria o significado de tantos pontos amontoados em um pedaço de papel. Outras vezes, o espanto é inevitável, sendo comum escutar frases como: "Ele é um gênio!" Porém, não há nada de tão genial e nem existem poderes sobrenaturais para que aquele amontoado de pontos se transforme em palavras, sentenças, frases e tenha um significado coerente. Justamente por ser uma forma de leitura e escrita acessível a qualquer pessoa, seja cega ou vidente (quem enxerga), o Braille não é considerado uma "linguagem" própria dos deficientes visuais. Para quem enxerga e para os cegos, as técnicas são distintas. Os primeiros utilizam o olho e elaboram uma comparação simbólica para cada sinal que representa letras, numerais, sinais de pontuação, código musical, matemática, química, física, entre outros. Já para o segundo grupo, o que ocorre é a substituição de um canal receptor, no caso a visão, pelo tato, caracterizando-se por um método analítico, pois será por meio do contato direto do "dedo" com a letra em relevo no papel que a leitura será possível. Analisa-se letra a letra, ao contrário da técnica globalizante empregada pela visão, captando registros diferentes simultaneamente. Essa fragmentação de leitura provocada pelo tato faz com qu e o processo de alfabetização Braille seja criterioso e utilize métodos e técnicas específicas, bem como a seqüência das etapas, como a de estimulação tátil, a fase preparatória de pré-leitura, escrita, leitura e utilização de materiais comparativos com a estrutura do Sistema em relevo.Cabe lembrar, também, que os níveis e processos de aprendizagem variam para crianças ­– na fase de alfabetização, adultos na reabilitação e professores para dar suporte a um aluno em sala regular. O ensino deste método deve ser acompanhado por um profissional especializado e, durante a fase escolar, ensinado paralelamente aos conteúdos convencionais das disciplinas, pois o Braille, ao contrário do que muitos profissionais afirmam, não se constitui em uma metodologia de ensino, mas para o deficiente visual que está nesta etapa do conhecimento, corresponde ao próprio conteúdo.Sua universalidade não retira o caráter lógico de sua estrutura e das normas técnicas, sendo somente possível representá-las com o uso do alfabeto em relevo, já que não existem correspondências em tinta para tais: distribuição lógica no papel, posicionamento de mãos, movimentos de dedos, representação de sinais e pontos. Os erros de ortografia que aparecem durante a escrita nem sempre são os mesmos erros da grafia em tinta, por exemplo, perfurando um ponto a mais na letra c, ela pode se transformar – dependendo da posição em que se encontra – nas letras m, f, d, e assim por diante. Isso reforça, ainda mais, que os processos de alfabetização em tinta e em Braille são distintos e quaisquer ações para tal padroniza&ccedi l;ão podem levar ao fracasso deste processo.No entanto, a denominação acima de "genial" pode ser muito bem empregada quando pensamos que, há pouco mais de 200 anos, toda essa independência e autonomia estava limitada aos olhos de alguém que pudesse descrever ou ler os escritos para os cegos. Ficavam isolados do mundo, da literatura, da escolarização e até mesmo do convívio social, afinal, a linguagem escrita e lida tornou-se objeto essencial para o relacionamento coletivo.Assim, para os deficientes visuais, o genial do Sistema está na liberdade proporcionada, na luz acesa para gerar um saber, um conhecimento, o compartilhar de idéias e significados, imagens e sensações capazes de construir e reconstruir, escrever e reescrever, num exercício constante, sua própria obra: a vida!
Luciane Maria Molina Barbosa é pedagoga especializada em grafia Braille; professora de Alfabetização/reabilitação pelo método Braille; capacitação de professores e palestrante. Para entrar em contato com a autora, mande um e-mail para braillu@uol.com.br. Acesse também o site: HTTP://intervox.nce.ufrj.br/~brailu

sábado, 27 de dezembro de 2008

Olavo Bilac

AS FORMIGAS

Cautelosas e prudentes,
O caminho atravessando,
As formigas diligentes
Vão andando, vão andando...
Marcham em filas cerradas,
Não se separam; espiam
De um lado e de outro, assustadas,
E das pedras se desviam.
(...)
Esta carrega a migalha;
Outro, com passo discreto,
Leva um pedaço de palha;
Outra, uma pata de inseto.
Carrega cada formiga
Aquilo que achou na estrada;
E nenhuma se fatiga,
Nenhuma para cansada.
(...)

O Casamento da Vassoura

Ali guardadinha estava a vassoura num cantinho do armário. Às vezes a tiravam e dançava muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá. Mas depois ficava no cantinho até tristonha mesmo. Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:
- Dona Vassoura, oh dona vassoura está me ouvindo?
- Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
- Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.
- Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.
- De quem?
- É do senhor Rodo.
- Ele mandou lhe dizer que gostaria de casar com a senhora!
- O que devo responder a ele?
- Ora - disse a Vassoura, pega de surpresa
- Eu casar com o senhor Rodo?
- É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
Dona Vassoura ficou inquieta, pensou, pensou...
- Sozinha aqui pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático pois já o vi algumas vezes brincando na água. Mais tarde a noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:
- Bem diga a ele que aceito, mas como será o que vamos fazer?
- Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento. E assim foi. Fizeram, primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.
- Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu. As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.
- O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
- O ambiente será todo perfumado pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo.
- No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
- Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha?
- É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?
- Sim, combinado. A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona vassoura toda enfeitada. O noivo, Senhor Rodo, com a ajuda do Senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante. Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada. No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
- O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa... A vassoura toda enfeitada de papel higiênico, o rodo fora do lugar... Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era... Lá dentro os convidados começavam acordar da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...

http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm

BULLYING

O QUE É?

Termo utilizado para definir maus tratos entre alunos nas escolas. O bullying caracteriza-se por atos intencionais e repetidos de intimidação, humilhação, agressividade verbal e física, provocando situações onde existem alunos freqüentemente excluídos, ameaçados, extorquidos, insultados ou apelidados de forma pejorativa. Se essas ações acontecerem repetidamente com a mesma pessoa, podemos considerá-la como vítima de bullying, um problema mundial, encontrado em 100% das escolas primárias ou secundárias, publicas ou privadas, rurais ou urbanas. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a sua ocorrência desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.

Quais as conseqüências do bullying na vida dos alunos?

Os alunos assumem papeis distintos na prática do bullying, dividindo-se entre agressores, vítimas e testemunhas. Os agressores têm grandes chances de tornarem-se adultos com comportamentos anti-sociais e atitudes delinqüentes ou criminosas. Já as vitimas do bullying crescem com sentimentos de baixa auto estima, criando sérios problemas de relacionamento na sua vida adulta. São elas as protagonistas de casos mais extremos, como os suicídios e os de alunos que entraram armados na escola, atirando indiscriminadamente. Alguns alunos, quando testemunham e percebem que o comportamento agressivo não traz nenhuma conseqüência a quem a pratica, podem vir a adotá-lo.

O papel dos educadores.

Quando não há intervenção efetiva contra o bullying, o ambiente escolar tende a tornar-se contaminado por um clima de ansiedade e medo, afetando negativamente todos os estudantes. Como forma de controlar o bullying, é importante que a escola adote medidas que envolvam toda a comunidade escolar, contribuindo positivamente para a formação de uma cultura de não violência. Toda criança e adolescente tem o direito de freqüentar uma escola segura e solidária e o compromisso de todos deve ser o de promover uma educação capaz de gerar cidadãos conscientes, que respeitem a pessoa humana e as suas diferenças.

Retirado do Guia do Professor site: http://www.observatoriodainfancia.com.br/

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Cecília Meireles

A LÍNGUA DO NHEM

HAVIA UMA VELHINHA
QUE ANDAVA ABORRECIDA
POIS DAVA A SUA VIDA
PARA FALAR COM ALGUÉM.
E ESTAVA SEMPRE EM CASA
A BOA DA VELHINHA,
RESMUNGANDO SOZINHA:
NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM…
O GATO QUE DORMIA
NO CANTO DA COZINHA
ESCUTANDO A VELHINHA,
PRINCIPIOU TAMBÉM
A MIAR NESSA LÍNGUA
E SE ELA RESMUNGAVA,
O GATINHO A ACOMPANHAVA:
NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM…
DEPOIS VEIO O CACHORRO
DA CASA DA VIZINHA,
PATO, CABRA E GALINHA,
DE CÁ, DE LÁ, DE ALÉM,
E TODOS APRENDERAM
A FALAR NOITE E DIA
NAQUELA MELODIA
NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM…
DE MODO QUE A VELHINHA
QUE MUITO PADECIA
POR NÃO TER COMPANHIA
NEM FALAR COM NINGUÉM,
FICOU TODA CONTENTE,
POIS MAL A BOCA ABRIA
TUDO LHE RESPONDIA:
NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM-NHEM…
O ECO

O MENINO PERGUNTA AO ECO
ONDE É QUE ELE SE ESCONDE.
MAS O ECO SÓ RESPONDE: “ONDE? ONDE?”
O MENINO TAMBÉM LHE PEDE:
“ECO, VEM PASSEAR COMIGO!”
MAS NÃO SABE SE O ECO É AMIGO
OU INIMIGO.
POIS SÓ LHE OUVE DIZER:
“MIGO!”
OU ISTO OU AQUILO

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL,
OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!
OU SE CALÇA A LUVA E NÃO SE PÕE O ANEL,
OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA!
QUEM SOBE NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO,
QUEM FICA NO CHÃO NÃO SOBE NOS ARES,
É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA
ESTAR AO MESMO TEMPO NOS DOIS LUGARES!
OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE,
OU COMPRO O DOCE E GASTO O DINHEIRO.
OU ISTO OU AQUILO: OU ISTO OU AQUILO…
E VIVO ESCOLHENDO O DIA INTEIRO!
NÃO SEI SE BRINCO, NÃO SEI SE ESTUDO,
SE SAIO CORRENDO OU FICO TRANQÜILO.
MAS NÃO CONSEGUI ENTENDER AINDA
QUAL É MELHOR: SE É ISTO OU AQUILO.
TANTA TINTA

AH! MENINA TONTA,
TODA SUJA DE TINTA
MAL O SOL DESPONTA!
(SENTOU-SE NA PONTE,
MUITO DESATENTA…
E AGORA SE ESPANTA:
QUEM É QUE A PONTE PINTA
COM TANTA TINTA?…)
A PONTE APONTA
E SE DESPONTA.
A TONTINHA TENTA
LIMPAR A TINTA,
PONTO POR PONTO
E PINTA POR PINTA…
AH! A MENINA TONTA!
NÃO VIU A TINTA DA PONTE!
ENCHENTE

CHAMA O ALEXANDRE!
CHAMA!
OLHA A CHUVA QUE CHEGA!
É A ENCHENTE.
OLHA O CHÃO QUE FOGE COM A CHUVA…
OLHA A CHUVA QUE ENCHARCA A GENTE.
PÕE A CHAVE NA FECHADURA.
FECHA A PORTA POR CAUSA DA CHUVA,
OLHA A RUA COMO SE ENCHE!
ENQUANTO CHOVE, BOTA A CHALEIRA
NO FOGO: OLHA A CHAMA! OLHA A CHISPA!
OLHA A CHUVA NOS FEIXES DE LENHA!
VAMOS TOMAR CHÁ, POIS A CHUVA
É TANTA QUE NEM DE GALOCHA
SE PODE ANDAR NA RUA CHEIA!
CHAMA O ALEXANDRE!
CHAMA!

Vinícius de Moraes

O RELÓGIO

PASSA TEMPO, TIC-TAC
TIC-TAC, PASSA HORA
CHEGA LOGO, TIC-TAC
TIC-TAC, E VAI EMBORA
PASSA TEMPO
BEM DEPRESSA
NÃO ATRASA
NÃO DEMORA
QUE JÁ ESTOU
MUITO CANSADO
JÁ PERDI
TODA A ALEGRIA
DE FAZER
MEU TIC-TAC
DIA E NOITE
NOITE E DIA
TIC-TAC
TIC-TAC
DIA E NOITE
NOITE E DIA
TIC-TAC
TIC-TAC
TIC-TAC
AS BORBOLETAS

BRANCAS
AZUIS
AMARELAS
E PRETAS
BRINCAM
NA PAZ
AS BELAS
BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS
SÃO ALEGRES E FRANCAS.
BORBOLETAS AZUIS
GOSTAM MUITO DE LUZ.
AS AMARELINHAS
SÃO TÃO BONITINHAS!
E AS PRETAS, ENTÃO…
OH QUE ESCURIDÃO!
O PATO

LÁ VEM O PATO
PATA AQUI, PATA ACOLÁ
LÁ VEM O PATO
PARA VER O QUE É QUE HÁ.
O PATO PATETA
PINTOU O CANECO
SURROU A GALINHA
BATEU NO MARRECO
PULOU DO POLEIRO
NO PÉ DO CAVALO
LEVOU UM COICE
CRIOU UM GALO
COMEU UM PEDAÇO DE JENIPAPO
FICOU ENGASGADO
COM DOR NO PAPO
CAIU NO POÇO
QUEBROU A TIGELA
TANTAS FEZ O MOÇO
QUE FOI PRA PANELA.
A CASA

ERA UMA CASA
MUITO ENGRAÇADA
NÃO TINHA TETO
NÃO TINHA NADA
NINGUÉM PODIA
ENTRAR NELA NÃO
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA CHÃO
NINGUÉM PODIA
DORMIR NA REDE
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA PAREDE
NINGUÉM PODIA
FAZER PIPI
PORQUE PENICO NÃO TINHA ALI.
MAS ERA FEITA COM MUITO ESMERO NA
RUA DOS BOBOS
NÚMERO ZERO.
O ELEFANTINHO

ONDE VAIS, ELEFANTINHO
CORRENDO PELO CAMINHO
ASSIM TÃO DESCONSOLADO?
ANDAS PERDIDO, BICHINHO
ESPETASTE O PÉ NO ESPINHO
QUE SENTES, POBRE COITADO?
— AH! ESTOU COM UM MEDO DANADO
ENCONTREI UM PASSARINHO!
A PORTA

EU SOU FEITA DE MADEIRA.
MADEIRA, MATÉRIA MORTA.
MAS NÃO HÁ COISA NO MUNDO
MAIS VIVA DO QUE UMA PORTA.
EU ABRO DEVAGARINHO
PRA PASSAR O MENININHO
EU ABRO BEM COM CUIDADO
PRA PASSAR O NAMORADO
EU ABRO BEM PRAZENTEIRA
PRA PASSAR A COZINHEIRA
EU ABRO DE SUPETÃO
PRA PASSAR O CAPITÃO.
SÓ NÃO ABRO PRA ESSA GENTE
QUE DIZ (A MIM BEM ME IMPORTA…)
QUE SE UMA PESSOA É BURRA
É BURRA COMO UMA PORTA.
EU SOU MUITO INTELIGENTE!
EU FECHO A FRENTE DA CASA
FECHO A FRENTE DO QUARTEL
FECHO TUDO NESTE MUNDO
SÓ VIVO ABERTA NO CÉU

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Por que temos que tomar banho? Saiba que a responsável por essa exigência é a sua pele

Chegou a hora de saber por que você, que faz de tudo para se manter limpinho, é obrigado a tomar todos os dias aquela boa chuveirada. A responsável por essa exigência, anote, não é a sua mãe, é a sua pele, a barreira natural à entrada de microrganismos no corpo. Há na pele as células que formam a epiderme (a camada mais externa da pele, essa que tocamos), que é como um tecido mesmo, como o de nossas roupas. Sobre as células da epiderme há uma camada de queratina, uma proteína que não deixa passar água para o lado de dentro. Além disto, ainda temos os poros – os pequeninos orifícios por onde sai o suor – e as glândulas sebáceas, que acompanham os pêlos que recobrem toda a superfície do corpo, exceto a palma da mão e a sola dos pés. Todos os dias nossa pele é renovada, mandando embora algumas células mortas misturadas com queratina e formando um tecido novinho em folha. Uma coisa que nem todo mundo sabe é que sobre a nossa pele e mucosas – mucosa é a pele fininha e úmida, como a da boca e a do interior do nariz – existem bactérias chamadas comensais, isto é, bactérias que convivem conosco sem necessariamente causarem doença. Elas têm uma função importante: não permitir que outros microorganismos mais perigosos à saúde se estabeleçam na pele e mucosas. Se as comensais não estiverem presentes em número adequado, o equilíbrio entre a proteção e agressão é rompido e podemos adoecer.

Mãos à água! Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar microorganismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que tiverem contato com sujeira. A pele da palma das mãos é diferente do restante do corpo, e pode ser lavada mais vezes.

Se deixarmos que os resíduos naturais da pele se acumulem (suor, sebo, células mortas), as bactérias comensais podem se multiplicar de forma descontrolada e danificar a pele, além de abrir espaço para outras bactérias mais nocivas. Desta forma, abrem-se feridas na nossa pele, permitindo a entrada de microorganismos indesejados em nosso corpo. Logo, tomar banho não é só para ficar cheiroso. Mas se você estiver cheirando mal significa que muitas bactérias e restos de pele se acumularam. A saída é procurar o chuveiro mais próximo. Quando tomamos banho, removemos os resíduos naturais acumulados e o equilíbrio entre as comensais e a pele é mantido. Mas, cuidado! O banho em excesso pode matar as bactérias comensais, e isso não é nada bom. Lembre-se que as comensais são importantes na defesa contra outros microorganismos, mas elas mesmas podem causar doenças quando em número excessivo. Basta um pouco de sabonete comum e água para limparmos a pele e mantermos as bactérias que nos protegem no número certo. E aí, está precisando de uma chuveirada?!

Adriana Bonomo Departamento de Imunologia, Instituto de Microbiologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
José Marcos Cunha Departamento de Pediatria, Programa de Pós-Graduação em Dermatologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Por que o biscoito fica mole? Descubra o que acontece quando não guardamos essa delícia em embalagens bem fechadas.

O biscoito, quem diria, é uma delícia das antigas. Aparentemente, já era preparado pelos egípcios e há registros de que os antigos romanos também faziam biscoitinhos. No início do século 18, a guloseima começou a ser feita com manteiga e açúcar; a partir do século 19, tornou-se mais popular, graças ao uso de fermentos químicos e à queda no preço da farinha de trigo e do açúcar. Hoje em dia, existem biscoitos para todos os gostos. Você pode escolher entre doces e salgados, folheados ou integrais, recheados ou amanteigados... Hummm!!! Você só não pode é esquecer o pacote aberto porque aí o biscoito fica mole. E por que razão isso acontece? A palavra biscoito – assim como biscuit em inglês e francês e biscotti em italiano – vem do latim bis coctus, que quer dizer cozido duas vezes. Como a origem do termo indica, no passado, de fato, o biscoito era assado duas vezes. Tudo para torná-lo crocante, ponto que só é atingido quando há pouquíssima água presente nesse alimento. Atualmente, é possível conseguir o ponto crocante com apenas um cozimento, devido à escolha dos ingredientes – uma receita típica de biscoito contém farinha de trigo, açúcar, manteiga e ovo, sendo que toda a água utilizada é a encontrada naturalmente apenas nos dois últimos ingredientes. Por terem tão pouca umidade, os biscoitos, após saírem do forno e esfriarem, devem ser mantidos em potes de vidro ou em embalagens plásticas fechadas. Isso porque eles são capazes de absorver a umidade do ar e perder a crocância, ou seja, ficarem moles. Curioso, porém, é saber que um fenômeno oposto ocorre com o pão francês. Ao contrário do biscoito, esse alimento tem alta umidade – quase 1/3 de água – e, em contato com o ar, tende a perdê-la e ficar duro. O endurecimento do pão francês pode ser retardado, se você fechá-lo em um saco plástico ou em um vidro. Entretanto, dificilmente você conseguirá mantê-lo crocante, pois a perda da crocância desse pãozinho se deve à migração de umidade do miolo – mais úmido – para a casca, que é menos úmida. Assim, mesmo que bem guardado para não endurecer, ele ficará murcho...

Joab Trajano Silva Instituto de Química Universidade Federal do Rio de Janeiro.
http://cienciahoje.uol.com.br/112280

terça-feira, 23 de dezembro de 2008












JOGO da MEMÓRIA


JOGOS

NOVELO DE LÃ
Formação: Alunos em círculo. Novelo de lã na mão de um colega.

Desenvolvimento: O colega que tem o novelo de lã enrola o fio em seu dedo enquanto se apresenta à turma. Quando terminar, passa o novelo para o colega à sua direita, sem cortar a linha, ficando, assim, preso a ele. O colega que recebeu o novelo faz o mesmo e assim por diante, até que o novelo chegue ao primeiro aluno a apresentar-se. A turma estará "amarrada", e o professor poderá fazer considerações sobre o fato de comporem um grupo, um todo em que as ações de seus membros refletem-se, inevitavelmente, sobre todos. Como desamarrar-se? O novelo fará o sentido contrário, mas à medida que cada um solta o fio de seu dedo, deverá recordar não a sua própria apresentação, mas a do colega que o antecedeu. Os alunos perceberão quão preocupados estavam com o que eles mesmos pretendiam falar, e quão pouco escutaram o colega. Deverão, no entanto, fazer um esforço no sentido de recompor a fala do colega e, se preciso, os demais poderão ajudar. Esta é uma forma de professor e alunos fixarem nomes e características de um grupo, ao mesmo tempo em que chama a atenção sobre as vicissitudes de pertencer a um grupo.

Observações: um dos fatores de dificuldade na implementação deste jogo é o sentido de orientação presente exigido pela lateralização. Alunos pequenos têm dificuldade em realizá-lo. Outro fator é a necessidade de manter-se atento a tantas informações por um período de tempo relativamente longo. A alternativa experimentada para atenuar este problema é formar subgrupos, com tantos novelos de lã quantos forem os subgrupos. O inconveniente desta alternativa está no fato de que não será possível apresentar-se à toda a turma, tampouco conhecer todos os colegas.
APONTE O QUE OUVIU
Material: quadro-negro ou papel pardo, giz ou pincel atômico
Formação: Os participantes deverão sentar-se em círculo.

Desenvolvimento: Obedecendo uma determinação do professor, um deles aponta para uma parte de seu corpo, afirmando entretanto, ser outra. Por exemplo: Aponta para o nariz e afirma: "Este é meu umbigo" . O seguinte, imediatamente, deve colocar a mão sobre a parte de seu corpo que ouviu e não na que viu; no caso, colocar a mão no umbigo e afirmar, por exemplo, "Este é meu cabelo". Caberá ao seguinte colocar as mãos sobre seus cabelos e fazer uma afirmação, indicando outra parte do corpo, e assim sucessivamente. O professor, para estimular o acerto de todo o grupo, poderá estabelecer que a vitória será sua quando alguém errar e que o grupo será vencedor se todos acertarem. A tendência natural do participante, premido pela urgência de sua resposta, é apontar o que viu e não o que ouviu, atrapalhando-se na hora de apresentar sua indicação. O participante que errar, deve dirigir-se ao quadro-negro e desenhar uma parte do corpo humano. O seguinte a cometer erro deverá continuar o desenho, acrescentando mais uma parte (como o jogo da forca).
Observações: O jogo tem como objetivos:
desenvolver na criança a atenção para "o ouvir"
conhecer as partes do corpo, nomeando-as
levar a criança a reconhecer no outro, as partes do corpo, identificando-as no seu próprio corpo
ESVAZIAR E ENCHER
Material: caixas com vários objetos
Formação: os participantes distribuem-se em colunas.
Desenvolvimento: o coordenador colocará as caixas com vários objetos, na frente de cada coluna, à uma distância de 20 metros. Ao sinal do coordenador, o 1º participante deverá correr até a caixa e retirar com uma só das mãos, todos os objetos da caixa. Deve voltar correndo pára sua coluna e o 2º participante deverá repor os mesmos, também usando apenas uma das mãos.
Finalização: ganhará a partida a coluna em que todos os jogadores já foram até a caixa.
Comentários (objetivos): atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral.
AUTÓGRAFOS
Material: lápis e papel
Formação: participantes livremente dispostos.
Desenvolvimento: de posse de lápis e papel, cada participante deve, no tempo estabelecido pelo coordenador, obter o maior n.º de autógrafos dos presentes.
Finalização: obterá triunfo o participante que conseguir no tempo estabelecido o maior número de autógrafos.
Comentários (objetivos): refletir sobre as interações estabelecidas na busca dos autógrafos, onde a ênfase em obter (receber) assinaturas frequentemente suplanta o gesto de formar autógrafos (dar).

BARATA ASSUSTADA
Material: um objeto qualquer que possa passar de mão em mão.
Formação: jogadores em círculo
Desenvolvimento: a um sinal dado pelo coordenador, o objeto passa rapidamente de mão em mão. Ouvido um novo sinal, os jogadores fazem o objeto voltar. O coordenador dá vários sinais correspondendo a cada mudança de direção do objeto.
Finalização: a brincadeira acaba quando os jogadores perderem o interesse pelo jogo.
Comentários (objetivos): atenção, rapidez, coordenação viso motora, organização espacial (direção), controle tônico.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

O texto de hoje foi retirado da revista Profissão Mestre de setembro.
MAS O QUE É A ESCOLA?
A escola não é ilha isolada no oceano social. Não é lugar para guardar crianças, ou reformá-las, embora possa ajudar, orientar e até alimentar. A escola não é paraíso na terra. Nem o inferno entre nós. Nem o purgatório. A escola não está aí por acaso.Dizia-me uma professora nordestina, com muita experiência de vida e muito conhecimento da realidade: “A escola salvará a sociedade se a sociedade salvar a escola”.Os professores, na escola, não são mágicos, não são heróis (embora heroísmo não falte a muitos deles), não são gênios (muito menos da lâmpada...), não são mercenários, não são santos, não são famosos, não são poucos, não são suficientes, não são muitos, não são o que pensamos que são.Os professores são pessoas cuja profissão é ajudar na humanização de outras pessoas, os alunos. E que, por isso, devem ser tratados não como funcionários apenas, ou técnicos, ou “aplicadores” de conteúdos apostilados. Devem ser compreendidos e tratados como seres humanos livres, críticos e criativos. Como profissionais que ocupam um lugar único na vida social, profissionais de quem muito se espera.Cabe aos professores avaliarem os alunos. Avaliação não é punição. Não é acusação. Não é vingança. Não é fatalismo. Não é perseguição. Não é condescendência, tampouco. Tampouco é um fechar os olhos para lacunas e preguiças.Cabe aos pais acompanharem os filhos. Conversar com os filhos sobre a escola. Conversar com a escola sobre os filhos. Conversarem pai e mãe entre si sobre a escola que os filhos freqüentam. Seja escola pública ou privada.Cabe aos alunos entenderem a escola. Cuidarem dela. Defendê-la. A escola não é apenas um espaço físico. A escola não é ponto de tráfico de drogas. A escola não é a sede do tédio. A escola não é escola de samba. Não é apenas lugar de encontro. Mas o que é a escola mesmo?A escola não é uma idéia vaga. Não é um lugar onde haja ou não vagas. A escola não é vagão de trem onde entramos e do qual saímos quando chega a próxima estação.A escola não é a sua quadra de esportes (abandonada ou ampliada), não é um conjunto de salas de aula (sufocantes ou arejadas), não são suas paredes (sujas ou limpas), janelas (abertas ou fechadas), portas (com cadeados ou não), armários (vazios ou cheios), escadas (perigosas ou seguras), computadores (novos ou obsoletos), bibliotecas (reais ou fictícias). A escola não é o que vemos.A escola não é arquivo morto. A escola não é cabide de empregos. Não é moeda de troca política. Não é campo de batalha. Não é um curso de idiomas. Não é empresa competitiva. A escola não é clube, não é feira, não é igreja, não é partido.
Mas então o que é a escola? E sabe a escola nos dizer o que ela é, a que veio, para que existe?
Alguém sabe?
A escola é um problema insolúvel.
A escola é uma probabilidade.
A escola é uma experiência.
A escola é uma esperança.

Gabriel Perissé é autor dos livros Literatura & Educação e Os sete pecados capitais e as virtudes da educação. Professor do Mestrado em Educação da Uninove (SP). Visite: o site http://www.perisse.com.br/

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Parlendas

UM, DOIS,
FEIJÃO COM ARROZ;
TRÊS, QUATRO,
ARROZ COM PATO;
CINCO, SEIS,
BOLO INGLÊS;
SETE, OITO,
CAFÉ COM BISCOITO;
NOVE, DEZ,
VAI NA BICA LAVAR OS PÉS
PRA COMPRAR CINCO PASTÉIS
PRA GANHAR QUINHENTOS RÉIS
PRA COMER NO DIA DEZ.
DEDO MINDINHO
SEU VIZINHO
MAIOR DE TODOS
FURA BOLO
MATA PIOLHO.
O MACACO FOI À FEIRA
NÃO SABIA O QUE COMPRAR
COMPROU UMA CADEIRA
PARA A COMADRE SE SENTAR
A COMADRE SE SENTOU
A CADEIRA ESBORRACHOU
COITADA DA COMADRE
FOI PARAR NO CORREDOR.
SOL E CHUVA
CASAMENTO DE VIÚVA.
CHUVA E SOL
CASA RAPOSA COM ROUXINOL.
SÃO LUNGUIM, SÃO LUNGUIM
ME ACHE ESTE…
QUE EU DOU TRÊS PULIM.
CADÊ O TOUCINHO QUE ESTAVA AQUI?
O GATO COMEU
CADÊ O GATO?
FOI PRO MATO
CADÊ O MATO?
O FOGO QUEIMOU
CADÊ O FOGO?
A ÁGUA APAGOU
CADÊ A ÁGUA?
O BOI BEBEU
CADÊ O BOI?
FOI CARREGAR TRIGO
CADÊ O TRIGO?
A GALINHA ESPALHOU
CADÊ A GALINHA?
FOI BOTAR OVO
CADÊ O OVO?
O FRADE BEBEU
CADÊ O FRADE?
TÁ NO CONVENTO.
QUEM COCHICHA
O RABO ESPICHA
COME PÃO
COM LAGARTIXA.
MOURÃO, MOURÃO
TOME TEU DENTE PODRE
DÁ CÁ MEU SÃO.
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
COM SEU CAVALINHO
COMENDO CAPIM
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
TIRE ESSE CISCO
QUE CAIU AQUI.
LUAR LUAR
PEGA ESSE MENINO
E AJUDA A CRIAR.
HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
CACHIMBO É DE BARRO
DÁ NO JARRO
O JARRO É FINO
DÁ NO SINO
O SINO É DE OURO
DÁ NO TOURO
O TOURO É VALENTE
DÁ NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO.
MEIO-DIA
MACACO ASSOBIA
PANELA NO FOGO
BARRIGA VAZIA.
UNI DUNI TÊ
SALAMÊ MINGUÊ
UM SORVETE COLORÊ
O ESCOLHIDO FOI VOCÊ.
REI CAPITÃO
SOLDADO LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO.

Trava Línguas

O vento perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem.
O tempo respondeu pro vento que não tem tempo pra dizer que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.

Vejo no jardim japonês, gentis jaçanãs, jardineiras jaspeadas, jubujurus, janotas e juritis gemendo.

Nas jaulas o jaguar girando, javalis selvagens, jararacas e jibóias gigantes. Girafas gigantes girando com jeito de gente.

Jacarés, jucurus e jabotis jejuando.

O pinto pia, a pipa pinga. Pinga a pipa e o pinto pia. Quanto mais o pinto pia mais a pipa pinga.

Três pratos de trigo para três tigres tristes.

A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.

Um ninho de mafagafos tinha sete mafagafinhos, quantos mafagafos tinha o ninho?

Alô, o tatu tai? - Não o tatu num ta, mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu ta, ta.

Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Qual é o doce que é mais doce que o doce da batata doce? – O doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

Três pratos de trigos.

Num rio de mafagafos, sete mafagafinhos há. Quem melhor desmagafar, bom desmafagador será.

O rio Capibaribe foi capibarizado, quem capibarizou foi o capibarizador.

Sabia que o sabiá sabia assobiar?

- O seu tatá ta?
- Não o seu tatá não ta, mas a mulher do seu tatá ta. E quando a mulher do seu tatá ta. E a mesma coisa que o seu tatá ta ta ? – Ta.

O rodo do Rodolfo rodou em volta do gorro roxo do Rodolfo.

Papai Noel















quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Crônicas

E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã Que virou lib Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV Baby se converteu RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato, Cássia e Cazuza, Lennon e Elvis, Todos anjos Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz... ... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo

Textos Informativos

LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO
Todo lixo pode ser dividido basicamente em material orgânico
e inorgânico. Orgânico é todo dejeto biodegradável, como restos
de comida — cascas de fruta, por exemplo —, que será
decomposto pela ação de microorganismos, o que se chama
apodrecimento. Largado na rua, esse lixo apodrecido servirá de
alimento a ratos, baratas e moscas, transmissores de doenças.
A parte inorgânica do lixo é composta de dejetos que não
apodrecem, como papel, plástico, borracha, metais e vidro. Tais
restos também contribuem para a proliferação de formas daninhas
de vida, para as quais servem de ninho. Além disso, podem causar
estragos quando não são varridos das ruas. Com a chuva, plásticos
e papéis navegam na enxurrada até as bocas-de-lobo e galerias
pluviais que, se não forem limpas periodicamente, entopem,
provocando as inundações tão conhecidas dos habitantes das
grandes cidades brasileiras.
Superinteressante, maio de 1989.
QUEM INVENTOU O FOGO?
Ninguém! O fogo já existia muito antes de aparecerem os primeiros
homens. Isso porque ele pode se produzir sozinho na natureza.
Numa tempestade, por exemplo, grandes faíscas de eletricidade
cortam o céu: são os relâmpagos. Acontece que alguns relâmpagos
podem atingir o chão e incendiar o mato seco, ou as árvores: é o
fogo do céu!
Como o homem aprendeu a fazer fogo?
Observando os incêndios naturais, os homens préhistóricos
tiveram a idéia de apanhar galhos de árvores em
chamas. Assim, puderam manter acesas as fogueiras para se
aquecer, para ter iluminação e cozinhar a caça. Só mais tarde é
que eles mesmos aprenderam a produzir faíscas, batendo duas
pedras uma na outra, mais ou menos como funciona um isqueiro.
As grandes invenções. São Paulo, Scipione, 1991, p. 8.

Adivinhas

O que é, o que é...

POR QUE É QUE O BOI SOBE O MORRO?
R – PORQUE NÃO PODE PASSAR POR BAIXO.

TEM CASA MAS MORA EM CIMA?
R – BOTÃO.

TEM CABEÇA, TEM DENTE, TEM BARBA, NÃO É BICHO E NÃO É GENTE?
R – ALHO.

TEM BOCA, TEM LÍNGUA, MAS NÃO FALA?
R – BOCA DO SAPATO.

CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?
R – CHUVA.

TEM CHAPÉU, MAS NÃO TEM CABEÇA,
TEM BOCA, MAS NÃO FALA,
TEM ASA, MAS NÃO VOA,
TEM BICO, MAS NÃO BELISCA.
R – BULE.

ESTÁ NO MEIO DO OVO?
R – A LETRA V.

FALTA NUMA CASA PARA FORMAR UM CASAL?
R – A LETRA L.

QUEM É QUE FOGE SEMPRE QUANDO SE FALA EM DINHEIRO?
R – O DEVEDOR.

QUEM É QUE NASCE NO RIO, VIVE NO RIO E MORRE NO RIO, MAS NÃO ESTÁ
SEMPRE MOLHADO?
R – O CARIOCA.

O QUE É QUE CORRE EM VOLTA DO PASTO INTEIRO SEM SE MEXER?
R – A CERCA.

O QUE É QUE ENCHE A CASA, MAS NÃO ENCHE A MÃO?
R – BOTÃO.

PODE SER GRANDE OU PEQUENO, MAS TEM SEMPRE A DIMENSÃO DE UM PÉ?
R – SAPATO.

O QUE É QUE NUNCA PASSA, E
SEMPRE ESTÁ NA FRENTE?
R – O FUTURO.

QUAL A FORMIGA QUE SEM A
PRIMEIRA SÍLABA VIRA FRUTA?
R – SAÚVA.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A MULHER
E O LEÃO?
R – A MULHER USA BATOM E O LEÃO RUGE.

O QUE É QUE É QUE NUNCA VOLTA,
EMBORA NUNCA TENHA IDO?
R – O PASSADO.

O QUE É QUE SEMPRE SE CONTA, E
RARAMENTE SE DESCONTA?
R – IDADE.

O QUE É QUE PODE SER DE FERRO,
DE GELO, DE CHOCOLATE E DE ÁGUA
AO MESMO TEMPO?
R – BARRA.

O QUE É QUE NÃO É DE CARNE,
NEM DE OSSO, MAS SE ENCHE DE
CARNE VIVA PARA AGÜENTAR AS
ESPETADELAS?
R – DEDAL.

QUAIS AS CAPITAIS
BRASILEIRAS MAIS FALADAS NO
MÊS DE DEZEMBRO?
R – NATAL, BELÉM E SALVADOR.

O QUE É QUE QUANDO SE ESCREVE
COM “O” COSTUMA MATAR, E COM “A”
SÓ SERVE PARA AMARRAR?
R – TIRO/TIRA.

O QUE É: O FERREIRO FAZ, O CAVALO
USA, NO JARDIM É FLOR, NA COMIDA
É TEMPERO, MAS NO ROSTO É
MARCA?
R – CRAVO.

O QUE É QUE PODE PASSAR DIANTE
DO SOL SEM FAZER SOMBRA?
R – O VENTO.

ONDE SE ENCONTRA O CENTRO DE
GRAVIDADE?
R – NA LETRA I.

SOLETRE RATOEIRA COM QUATRO
LETRAS.
R – GATO.

O QUE É QUE QUANDO SE PERDE
JAMAIS SE CONSEGUE ENCONTRAR
DE NOVO?
R – O TEMPO.

TENHO MÚSCULOS DE AÇO E PASSO
O ANO FALANDO COM METADE DA
POPULAÇÃO DO MUNDO. QUEM SOU?
R – LINHA TELEFÔNICA.

O QUE É: AS MULHERES NÃO TÊM E NÃO
QUEREM TER; OS HOMENS QUEREM
TER, MAS QUANDO TÊM TRATAM
GERALMENTE DE SE DESFAZER?
R – BARBA.

O QUE É O QUE É: CINCO OPERÁRIOS
E SÓ UM TEM CHAPÉU?
R – CINCO DEDOS E UM DEDAL.

O QUE É PRECISO PARA APAGAR UMA
VELA?
R – QUE ELA ESTEJA ACESA.

QUEM É TÃO FORTE QUE PODE PARAR
UM AUTOMÓVEL COM UMA SÓ MÃO?
R – GUARDA DE TRÂNSITO.

QUAL É O HOMEM QUE TEM DE FAZER
MAIS DE TRÊS BARBAS POR DIA?
R – O BARBEIRO.

O QUE É QUE NÃO TEM PERNAS, MAS
SEMPRE ANDA?
R – SAPATO.

Jogos

ENCONTRE O PAR
As fichas são embaralhadas e espalhadas sobre a mesa com a face
escrita voltada para baixo.
O primeiro jogador vira duas; se conseguir formar um par (masculino e feminino), retira-o para
si e vira duas novas fichas; se não formar um par, recoloca-as viradas
para baixo no mesmo lugar em que estavam, passando a vez para o
seguinte.
Cada jogador faz o mesmo, até que o último par seja retirado.
Ganha quem tiver maior número de pares.
JOGO DA MEMÓRIA
Inicia-se o jogo com todos os cartões com a parte escrita ou
desenhada virada para baixo.
Cada jogador vira dois cartões.
Se formar par, separa-o para si.
Se não formar, recoloca-o no mesmo lugar com a parte escrita ou
desenhada virada para baixo.
Ganha o jogo quem fizer mais pares.

Cirandas

PASSA, PASSA, GAVIÃO
O que faz um cavaleiro ou um carpinteiro? As crianças imitam esses e outros trabalhadores
MÚSICA
(estribilho)
Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.

Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.

Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.

Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.

PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício.
DE ABÓBORA FAZ MELÃO
O doce pode ser de qualquer sabor, mas é preciso mexê-lo direitinho
MÚSICA
(bis)
De abóbora faz melão,
De melão faz melancia.

(bis)
Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá,
Faz doce de maracujá.

(bis)
Quem quiser aprender a dançar
Vai à casa de seu Juquinha.

(bis)
Ele pula, ele roda,
Ele faz requebradinho.

PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR No verso “Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá”, as crianças imitam uma pessoa
mexendo com uma colher em uma panela. Depois, dão as mãos e voltam a girar até o verso
“Ele pula, ele roda”. Nesse momento, elas fazem o que a letra da música manda: pulam,
giram no próprio lugar e requebram com as mãos na cintura.
A LINDA ROSA JUVENIL
A cantiga tem princesa, rei e, claro, uma bruxa má
MÚSICA
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,
A linda Rosa juvenil, juvenil.
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar,
Vivia alegre no seu lar, no seu lar.
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má,
Mas uma feiticeira má, muito má
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim,
Adormeceu a Rosa assim, bem assim.
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais,
Não há de acordar jamais, nunca mais.

O tempo passou a correr, a correr, a correr,
O tempo passou a correr, a correr.
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,
E o mato cresceu ao redor, ao redor.
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei,
Um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a Rosa assim,
bem assim, bem assim,
Que despertou a Rosa assim, bem assim.

PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Três crianças representam a Rosa, o rei e a feiticeira.
As demais se organizam em roda, com a Rosa no centro.
COMO BRINCAR As crianças cantam a cantiga em
roda representando alguns trechos. Quando chegam
ao verso “Adormeceu a Rosa assim...”, a feiticeira entra
no círculo e joga um feitiço na Rosa, que “dorme” deitando no
chão. Ao cantar “E o mato cresceu ao redor...”, as que estão na
roda mostram o mato crescido esticando os bracinhos sobre
a Rosa. No final, a Rosa e o rei saltam ou fazem um corrupio
mostrando o quanto estão felizes.
A BARATA
Que bicho! Só conta mentira e nem liga se ninguém acredita
MÚSICA
A barata diz que tem
Sete saias de filó.
É mentira da barata,
Ela tem é uma só.
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é uma só!

A barata diz que tem
Uma cama de marfim,
É mentira da barata,
Ela tem é de capim
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é de capim!

A barata diz que tem
Um sapato de fivela.
É mentira da barata,
O sapato é da mãe dela
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
O sapato é da mãe dela!

PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam e,
de mãos dadas, vão rodando ao ritmo da canção.
Quando chegam no verso “Ah! Ah! Ah! / Oh! Oh! Oh!”,
elas se soltam, param de rodar e fingem dar risadas.
Depois, você pode estimular a garotada a criar outras
coreografias para essa canção.

Brincadeiras Cantadas

Boneca de lata
O – Em circulo, na posição em pé.
D – O animador orienta os participantes a memorizar as partes do corpo, que serão apontadas de forma crescente durante o desenvolvimento da atividade.
Minha boneca de lata bateu a cabeça no chão.
Levou mais de uma hora pra fazer arrumação
Desamassa aqui (apontando na cabeça) pra ficar boa.
Vai se acrescentando outras partes do corpo, memorizando a seqüência correta.
Tumbalacatumba
Quando o relógio bate a umaTodas as caveiras levantam da tumbaTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as duas Todas as caveiras saem pelas ruasTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as três Todas as caveiras jogam xadrezTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as quatroTodas as caveiras tiram retratoTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as cincoTodas as caveiras apertam os cintosTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as seis Todas as caveiras imitam chinês Tumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as seteTodas as caveiras mascam chicletesTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as oitoTodas as caveiras comem biscoitosTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as noveTodas as caveiras quebram o poteTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate as dezTodas as caveiras lavam os pésTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate onze Todas as caveiras sobem no bondeTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate a dozeTodas as caveiras fazem uma poseTumbalacatumba lacatumba laduê
Quando o relógio bate a umaTodas as caveiras voltam para tumbaTumbalacatumba lacatumba laduê
Para brincar, todas as crianças devem estar espalhadas e deitadas no chão. Cada criança então se transforma em uma caveira e a cada estrofe, de forma livre, devem fazer os movimentos de acordo com o que se pede na letra.
O Anel
Letra: Perdi o meu anel no mar
Não pude mais encontrar
E o mar me trouxe a concha de presente
Prá te dar
Ou foi pro dedo da sereia
Ou parou na goela da baleia
Ou então o pescador
Encontrou o anel
E deu pro seu amor

* Movimentação - Em círculo, uma pessoa ao centro carrega entre a as mãos fechadas um anel imaginário. Todos cantam. Nas partes da letra acima sublinhada a pessoa ao centro passará o anel imaginário para outra pessoa que está no círculo, como se lhe desse um presente. Esta pessoa pega o anel e entra dentro do círculo junto com a outra para continuar a brincadeira até todos terem ganhado seus anéis.
Dança do Djep, djep -
Letra: Fui à Nova Yorque (pode ser substituído por outras cidades)
Visitar a minha mãe
E ela me ensinou
A dançar o djep djep
Dança o djep djep
Dança o djep djep
Dança o djep djep, djep djep, auê.
* Movimentação - Em círculo, uma pessoa no centro canta com todos. Na parte "a dançar o djep djep" esta pessoa pára em frente de outra da roda e inventa a dança do djep djep para que esta o imite. No momento da música "djep, djep, auê" a pessoa que está imitando a dança na roda entrará e se colocará atrás do dançarino, a seguir, os dois juntos giram em torno do seu eixo modificando a ordem de quem está na frente. Quem imitava se encontra agora, em frente de quem dançava antes e repetirá o mesmo inventando outra dança nas partes indicadas da música. O jogo acaba quando todos tiverem inventado a sua dança.